Um desafio comum enfrentado por muitos líderes é a autocrítica excessiva, que pode minar a confiança e a eficácia na sua gestão de equipes.
A autoavaliação negativa surge em momentos de muita tensão no trabalho, em ambientes de muita cobrança e dentro de equipes muito competitivas.
No entanto, esse não é um ambiente de trabalho saudável e muito menos produtivo, pelo contrário, pois motiva o desânimo e até mesmo a descrença em sua própria capacidade e potencial.
Neste artigo, vamos entender o que é a autocrítica, como ela pode ser negativa e quais são os benefícios de cultivar a empatia na liderança da empresa. Leia mais nos tópicos a seguir.
O que veremos neste artigo
O que é autocrítica?
A autocrítica é a habilidade de analisar suas ações, pensamentos, crenças e comportamento de maneira imparcial.
Ou seja, sem considerar o próprio ego e sentimentos para identificar assim seus erros, limites e qualidades.
Dessa forma, podemos considerar a autocrítica como uma forma de avaliação, o que é essencial para melhorar, não é mesmo?
Entretanto, a autocrítica pode ser bem ruim e vamos mostrar melhor no próximo tópico.
Por que autocrítica é algo ruim?
A autocrítica pode ser muito ruim quando existe um excesso dessa prática na sua vida, afinal ela se torna mais uma autocondenação.
Dessa forma, a avaliação não passará de algo desproporcional e pode ser altamente destrutivo para a pessoa.
Uma vez que a pessoa que se autocritica demais, apenas foca em seus erros e falhas sem buscar uma forma de melhorar.
Naturalmente, se torna algo destrutivo pois prende a pessoa em um ciclo de negatividade, não é mesmo?
Esse ciclo destrói a autoestima da pessoa e faz com que ela limite o seu potencial na gestão, sem crescer ou aprender.
Como superar a autocrítica?
Para superar a autocrítica exagerada é necessário levar consigo outra ferramenta: A autocompaixão.
Não existe uma pessoa apenas com qualidades ou apenas com defeitos, dessa maneira é necessário enxergar suas qualidades.
Uma ótima forma de enxergar suas qualidades é procurar um amigo ou familiar de confiança para ouvir de outra pessoa.
Se possível, também procure o seu superior para um feedback explicando sua situação, com certeza a sua liderança será empática nesse momento.
Esse suporte de todos os lados é essencial para não exagerar na autocrítica e perder os frutos positivos dessa ferramenta.
Benefícios de cultivar empatia na liderança?
Você enquanto liderança precisa estar preparado para ser empático quando um profissional faz esse questionamento.
Uma vez que todos nós em alguns momentos das nossas vidas nós criticamos bastante e seu time pode estar em um desses momentos.
Além disso, a empatia é essencial para a liderança, veja alguns dos benefícios abaixo:
- Comunicação mais assertiva e eficaz
- Maior performance dos colaboradores
- Relacionamentos dentro do trabalho mais sólidos
- Solução de conflitos ainda mais eficazes
- Promove o cuidado da saúde mental
Como lidar com autocrítica e construir liderança positiva?
Como falamos anteriormente, ouvir um feedback positivo é essencial para lidar com a autocrítica.
Entretanto, além do feedback positivo busque uma solução construtiva da pessoa que está oferecendo o feedback.
Seja o seu liderado ou seja a sua liderança, busque um ponto de partida para uma solução da sua questão.
Além disso, busque conhecimento de psicólogos para entender melhor como a nossa mente funciona.
Dessa forma, junto a solução apresentada no feedback com o conhecimento de profissionais.
Com base nessas fontes você terá um plano de ação para lidar com a autocrítica e assim construir uma liderança mais positiva.
Quais são as estratégias para transformar autocrítica em autocompaixão?
Primeiramente, é importante enxergar a autocompaixão como uma habilidade. Ou seja, quanto mais a desenvolve, melhor ela fica.
Dessa forma, é necessário entender e aceitar que nada é perfeito e cometer erros é parte de qualquer processo de aprendizagem.
No começo é bastante difícil não se cobrar, mas pouco a pouco você mudará essa narrativa interna.
Portanto, sempre que observar a si mesmo criticando a si mesmo de forma exagerada ou se apegando ao perfeccionismo, pare.
Pare e tente procurar uma solução para o problema que está enfrentando, sendo gentil consigo mesmo e compassivo.
Como criar um ambiente de trabalho que encoraje empatia?
Primeiramente, a liderança precisa ser empática para ser um exemplo para os lideres e todas as equipes.
Sem um exemplo claro a ser seguido, nada do que falaremos vai funcionar portanto é necessário entender os erros e corrigilos.
Assim que os erros da liderança fossem corrigidos, comece a modelar o ambiente de trabalho para encorajar a empatia.
Estabelecer uma cultura de feedback periódico pode ser muito interessante para mostrar diferentes visões.
Além disso, crie diretrizes e ofereça treinamento para as equipes. Se a liderança aprendeu a ser mais empática, qualquer colaborador também consegue.
Quais são as barreiras para desenvolver liderança empática?
A primeira e principal barreira é a cultura organizacional da empresa que pode ser desfavorável para a empatia.
Por exemplo, uma cultura organizacional que influencia e valoriza a competição entre colaboradores.
Dessa forma, é necessário mudar essa visão enraizada com foco exagerado nos resultados sem considerar o lado mais humano.
A segunda barreira é o costume dos colaboradores, por falta de conhecimento alguns estereótipos, práticas, pouca habilidade de comunicação se tornam um problema.
A melhor forma de lidar com essa barreira é focar trazendo conhecimento do que é certo e errado dentro da empresa.
Outro fator essencial são as cobranças excessivas e outras pressões, como a pressão para o prazo, por exemplo.
A melhor forma de ajustar as cobranças é trazendo os colaboradores para o processo decisório sempre que possível.
Como equilibrar autocrítica construtiva com empatia na liderança?
Como falamos no início, a autocrítica é muito interessante e essencial para aprender e melhor, não é mesmo?
Portanto, como liderança, foque em promover uma cultura de aprendizado para os colaboradores e para a própria liderança em si.
Ou seja, ofereça formas para que todos aumentem o conhecimento e façam do feedback algo comum na empresa.
Ao mesmo tempo, não esqueça de destacar habilidades centrais da empatia como escuta ativa e a comunicação assertiva.
Outro aspecto interessante de se ter é mostrar a importância da saúde psicológica para equipe e liderança.
Quais são os sinais de que a autocrítica afeta a liderança?
Nesse tópico vamos falar os principais sinais que a autocrítica excessiva está afetando negativamente a liderança.
Insegurança em interações.
Um dos sinais mais claros que a autocrítica afeta a liderança é a insegurança em interações simples.
Nesse caso, a pessoa fica acuada ou pensa em fazer uma interação, mas desiste e etc.
Por essa insegurança, se tem dificuldade em delegar tarefas e se foca muito no perfeccionismo.
Comunicação pouco habilidosa e perfeccionismo
Outro sinal forte da autocrítica excessiva é quando a liderança se torna raivosa.
Dessa forma, as habilidades de comunicação são quase inexistentes, inibe novas ideias e foca muito no perfeccionismo dos colaboradores.
Por essa comunicação pouco habilidosa e o foco no perfeccionismo, a liderança evita qualquer reconhecimento dos colaboradores.
Como promover autorreflexão e crescimento pessoal na liderança?
A autorreflexão ou autocrítica moderada é um processo muito interessante e fundamental para nossa vida profissional.
É por meio dessa ferramenta que tomamos grandes e pequenas decisões que afetam o nosso futuro.
Primeiramente, é importante ter metas e um objetivo claro do que se quer fazer, considerando cenários positivos e negativos do objetivo.
Com base nessas metas você saberá onde precisa melhorar, ganhar conhecimento, evitar e tomar ações para chegar nesse objetivo.
Além disso, é importante lembrar que a autorreflexão precisa necessariamente de um bom conhecimento da psicologia.
Felizmente, hoje em dia é fácil conseguir tal conhecimento por esses profissionais estarem produzindo conteúdo diariamente, não é mesmo?
Por fim, busque feedbacks de pessoas que você confia. Pode ser o líder, um colega de profissão, um familiar ou até mesmo um amigo.
Os feedbacks sinceros das pessoas que têm conhecimento na área e sobre quem você é, consegue favorecer qualquer mudança de rota.
Quais são as práticas diárias para fortalecer empatia na liderança?
Na liderança, fornecer empatia é como adicionar uma pitada de açúcar no café: faz toda a diferença, não é mesmo?
Para não ficar muito abstrato, vamos dar algumas dicas sobre isso:
- Trate seus colegas de trabalho com gentileza
- Escute ativamente suas preocupações
- Reconheça suas emoções e ofereça suporte quando necessário
- Mostre que você se importa de verdade
- Crie um ambiente acolhedor onde todos se sintam valorizados.
Além disso, o estudo diário vai fazer com que você se conheça melhor e entenda como funciona o cérebro, emoções e outros detalhes da mente humana.
É Importante compreender também que quando praticamos empatia, não estamos pensando apenas em nós, mas todos ao nosso redor.
Dessa forma, tenha atenção sobre se sua escuta é ativa, reconheça emoções e dificuldades dos outros, procure soluções e aceite feedbacks.
Por fim, mostre aos colaboradores do seu time como essas práticas ajudam você e assim oriente para que eles façam o mesmo.